Número de passageiros nos aeroportos portugueses ultrapassa os 32 milhões

 

- Crescimento de 5 por cento é o dobro da média dos aeroportos da União Europeia filiados no ACI Europe -

Em 2013, nos dez aeroportos do Grupo ANA, detida pela VINCI Airports, a procura aumentou cinco por cento, ou seja, mais 1,52 milhões de passageiros que no ano anterior. No total, o número de passageiros ultrapassou os 32 milhões. Destaque para o resultado do Aeroporto de Lisboa que, pela primeira vez, fica acima dos 16 milhões de passageiros, ou seja uma subida de 4,6 por cento. Realce, ainda, para o crescimento dos Aeroportos da Madeira (7,1%), Aeroporto de Faro (5,4%) e Aeroporto do Porto (5,3%).

O crescimento no Aeroporto de Lisboa, com mais 700 mil passageiros, merece especial destaque, uma vez que representa cerca de 46 por cento do crescimento global no Grupo ANA. A taxa de ocupação média neste aeroporto subiu 2,7 pontos percentuais, para os 77,9 por cento.

 

Novo modelo regulatório potencia tendência de crescimento

 

Os resultados apresentados são um indicador de crescimento sustentado de tráfego e um sinal positivo do primeiro ano de aplicação do novo modelo regulatório. Importa avaliar os resultados desta alteração que impôs à ANA um novo paradigma no seu modelo de exploração, fruto do novo contrato de concessão e não da sua privatização. Qualquer que fosse o perfil ou identidade do seu acionista, não restaria outra opção à gestão da ANA. A manutenção desta tendência de crescimento permite, assim, validar um aumento tarifário em linha com o previsto no modelo regulatório. 

De sublinhar que a profunda alteração do modelo regulatório leva aeroportos e companhias aéreas a trabalhar em conjunto com vista ao crescimento saudável e sustentável do tráfego aéreo. Só o crescimento do tráfego acima da taxa de inflação permite o crescimento das taxas a preços constantes. Em contrapartida, a redução do tráfego conduzirá à redução das taxas, no sentido de inverter essa tendência negativa.

Importa salientar que, no teste de comparação de taxas com aeroportos europeus previsto no contrato de concessão, Lisboa mantém-se 23% abaixo da média do grupo de comparação.

O aumento de tráfego é a alavanca para a realização de investimentos eficientes, gerando acréscimos de capacidade, fundamentais para o continuado desenvolvimento das regiões onde se inserem os aeroportos ANA. Mais passageiros é também sinónimo de mais turistas, ou seja, trata-se de um contributo efetivo para o desenvolvimento do turismo e, por consequência, do desenvolvimento da economia nacional.

 

Low Cost é segmento com maior crescimento

 

O segmento de tráfego com maior crescimento relativo e em valor absoluto foi o LCC – Low Cost Carrier com um incremento de 928 mil passageiros, ou seja, mais 9,1por cento.

A taxa média de ocupação em voos comerciais subiu 2,2 pontos percentuais, atingindo 79,2 por cento, embora tenha aumentado de forma mais significativa no segmento tradicional (+2,7 p.p.).

A principal companhia nacional, a TAP Portugal, cresceu 4,7 por cento, ultrapassando a barreira dos 12 milhões de passageiros comerciais e atingindo em 2013 uma quota de mercado de 38,6 por cento no Grupo ANA. Do total de passageiros que passaram nos dez aeroportos do grupo, 69,4 por cento foram transportados pela TAP Portugal, Ryanair, easyJet e Grupo SATA.

Sobre o Grupo ANA
O Grupo ANA é um sólido grupo empresarial responsável pela gestão dos aeroportos em Portugal Continental (Lisboa, Porto, Faro e Terminal Civil de Beja), na Região Autónoma dos Açores (Ponta Delgada, Horta, Santa Maria e Flores) e na Região Autónoma da Madeira (Madeira e Porto Santo). Em setembro de 2013, o Grupo ANA integrou o Grupo VINCI Airports.

Sobre a VINCI Airports
A VINCI Airports, filial da VINCI Concessions, é um ator internacional de primeiro plano nas concessões aeroportuárias, responsável pela gestão de 23 aeroportos em Portugal, França e no Camboja, que acolhem cerca de 43 milhões de passageiros/ano, incluindo um hub de 16 milhões de passageiros, em Lisboa. O conjunto destas plataformas alcançou, em 2012, um volume de negócios de cerca de 630 milhões de euros, para um EBITDA de aproximadamente 260 milhões de euros. Desde julho de 2013, a VINCI Airports detém também 8% do capital dos Aéroports de Paris.